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Damas – História no Brasil
Texto extraído do site www.abjd.com.br
Durante a época dos descobrimentos, o jogo de damas era muito popular em Portugal e na Espanha.
Com a transferência da Corte Real, em 1806, para o Brasil, D. João VI trouxe o primeiro livro de jogo
de damas para nosso país.
Trata-se do livro de Juan Canalejas, “Libro del Juego de las damas”, publicado em Barcelona, Espanha
em 1650. Este livro encontra-se na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.
Devido à influência da Corte Real, que se instalou no Rio de Janeiro, foi aí que o jogo de damas começou
a se desenvolver em nosso país.
São Luís, capital do Estado do Maranhão, até hoje, é o único local no país onde se cultiva exclusivamente
a damas internacional, tabuleiro de 100 casas.
Isso se deve à influência das invasões francesas e holandesas naquela região.
A França e a Holanda são países que até os dias de hoje, praticam exclusivamente o jogo de damas no
tabuleiro de 100 casas.
É de São Luís o Mestre Internacional José Maria Silva Filho, campeão brasileiro 9 vezes.
Não existe informações seguras de que o Rio de Janeiro organizou torneios antes de 1930.
Existe uma publicação de um jornal de Belém, capital do Estado do Pará, noticiando um torneio ali
realizado em 1929.
Os primeiros torneios apresentando uma organização séria aconteceram a partir de 1935, no Rio de
Janeiro.
Nessa época surgiu Geraldino Izidoro da Silva, que publicou os 2 primeiros livros de jogo de damas no
Brasil, ambos em damas internacional, tabuleiro de 100 casas.
Nessa época, no Rio de Janeiro, os torneios eram organizados em tabuleiros de 64 e 100 casas.
O dia 9 de maio é consagrado como o “DIA DO DAMISTA BRASILEIRO”, em homenagem à data de
aniversário de Geraldino Izidoro da Silva.
Essa data foi homologada pela Assembléia Geral da Confederação Brasileira de Damas em 1975 e é
estabelecida no Estado de São Paulo pela Lei 13.320, de 13 de janeiro de 2009.
Essa homenagem foi prestada ao aniversário de Geraldino Izidoro por diversas razões:
Publicou os 2 primeiros livros no Brasil.
>Iniciou a publicação de colunas de jogo de damas no Brasil, com publicações a partir de 1950, nas
revistas “A Cigarra” e “O Guri”.
Foi o responsável, ao lado de Waldemar Bakumenko, pela unificação no Brasil das regras do jogo de 64
casas, fazendo-o ficar com as mesmas regras do tabuleiro de 100 casas.
Nas publicações de “O Guri” e de “A Cigarra”, Geraldino Izidoro iniciou a propagação do ensino do jogo
de damas, começando a divulgar as primeiras técnicas do jogo de damas no país.
Também iniciou os primeiros concursos de solução de problemas.
Com essas publicações, Geraldino Izidoro expandiu o jogo de damas para todo o território nacional e
estimulou a aparição de inúmeros torneios, a organização de clubes damísticos e incentivou que outros
damistas iniciassem publicações nos mais variados jornais.
Em 1954, Geraldino Izidoro ganhou um excelente aliado: chegou ao Brasil o ucraniano Waldemar
Bakumenko, campeão em 1927 da ex-União Soviética.
Waldemar Bakumenko iniciou em 21 de julho de 1954, sua coluna semanal “DAMAS”, nos jornais “A
Gazeta” e “A Gazeta Esportiva”, que na época estavam entre os mais importantes jornais da capital paulista,
avançando o trabalho que Geraldino Izidoro havia iniciado no final da década de 30.
E, em 23 de março de 1958, Waldemar Bakumenko iniciou a que foi a mais famosa coluna damística do
país: “COLUNA DO DAMISTA”, que foi publicada ininterruptamente todos os sábados, durante 11 anos, até
seu falecimento em maio de 1969, no mais famoso jornal de esportes que o Brasil já teve: “A Gazeta
Esportiva”.
Em 1963, foi fundada a Federação Paulista de Jogo de Damas e foi organizado o primeiro Campeonato
Paulista, com Waldemar Bakumenko sagrando-se campeão.
Bakumenko, profundo conhecedor do jogo de damas, iniciou a divulgação de técnicas mais avançadas e
propagou os nomes das aberturas e dos temas combinativos.
A partir de todo esse movimento que se alastrava pelo país, surgiram ainda a Federação Mineira de Jogo
de Damas, a Federação Carioca de Jogo de Damas, a Federação Gaúcha de Jogo de Damas e a Federação
Espíritosantense de Jogo de Damas.
Essas 5 federações estaduais foram as responsáveis pela fundação da Confederação Brasileira de Jogo de
Damas em 23 de abril de 1967, no estádio Caio Martins, em Niterói, então capital do estado do Rio de Janeiro.
Com Bakumenko em São Paulo e G. Izidoro no Rio, o jogo de damas tomou um impulso fabuloso.
Bakumenko, alicerçado em sólidos conhecimentos técnicos, incentivou a prática do jogo, principalmente pela
publicação semanal de uma coluna damística no jornal “A Gazeta Esportiva”. Manteve também outras colunas
e incentivou a criação de outras (L. Engels, famoso jogador de xadrez, incentivado pelo mestre, manteve uma
seção no jornal “O Estado de São Paulo”). Criou grupos damísticos e foi a centelha da criação de muitos
outros. Editou 2 livros: “Jóias do Jogo de Damas” e “Curso das Damas Brasileiras”. Bakumenko faleceu em
13 de maio de 1969.
Por sua vez, G. Izidoro, realizando torneios, criando grupos damísticos e incentivando com simultâneas
e prêmios a criação de outros, escrevendo diversas colunas em jornais e revistas, fez crescer o interesse pelo
esporte no Rio e em todo o país.
A década de 60 foi uma época de grande desenvolvimento para o jogo de damas. Em Belo Horizonte, em
1967, foi organizado o maior campeonato de jogo de damas até hoje do Brasil, reunindo 1009 participantes!
O grande obstáculo surgiu para o jogo de damas brasileiro em 1967, quando João Havelange, então
presidente da Confederação Brasileira de Desportos, que na época englobava todos os esportes amadores,
qualificou o jogo de damas como mera recreação, desfiliando-o da CBD.
Foi um atraso irreparável para a modalidade, pois somente em 19/11/1988 (21 anos depois!!), é que o
jogo de damas voltou à condição de esporte no Brasil. Foram 21 anos à margem do processo esportivo
nacional.
Em 1967, em Minas Gerais circulava a bela “Revista Brasileira de Damas” e ali encontramos uma matéria
mostrando que João Havelange, quando presidente da Confederação Brasileira de Desportes, retirou todo o
apoio ao jogo de damas, considerando que esporte era toda atividade predominantemente física.
Essa retirada de apoio ao jogo de damas por parte dos órgãos governamentais, fez com que os damistas
brasileiros se unissem e fundassem em Niterói, (R.J.), a Confederação Brasileira de Damas, em 23 de abril de
1967.
A partir deste acontecimento passou-se a organizar anualmente o Campeonato Brasileiro de Jogo de
Damas.
O primeiro campeão brasileiro foi o capixaba José Carlos Rabelo.
A partir de 1967, o nível técnico dos damistas brasileiros começou a se desenvolver de forma acelerada.
Surgiu Reginaldo da Cruz, campeão brasileiro de 1968 e Lourival Mendes França, campeão brasileiro de
1969 e 1970.
E em 1971, o vencedor do campeonato brasileiro foi um jovem paulista de 15 anos de idade, que até hoje
é o mais jovem campeão brasileiro: Lélio Marcos Luzes Sarcedo.
E em 1973, Lourival Mendes França e Lélio Marcos Luzes Sarcedo viajaram para Nova Iorque,
onde participaram do VII American Pool Checker´s Championship, sendo essa a primeira participação
internacional do damismo brasileiro.
Em 1975, aos 19 anos de idade, Lélio Marcos Luzes Sarcedo, então presidente da Federação Paulista de
Jogo de Damas, foi para a Holanda para filiar o Brasil à Federação Mundial de Jogo de Damas, que foi fundada
em Paris, em 1947.
Na década de 70, o jogo de damas no Brasil estava se desenvolvendo em torno das Federações Estaduais,
que somavam 12 em todo o país.
E mais um grande obstáculo surgiu para o desenvolvimento da modalidade em todo o território nacional;
em 1975, foi promulgada a Lei 6251, que colocou no seu parágrafo segundo que “considerava-se esporte toda
atividade predominantemente física”.
O xadrez não chegou a ser prejudicado pois o decreto 60228 que regulamentou a Lei 6251 colocou um
parágrafo único no seu artigo segundo: “para efeitos desta lei, eleva-se o xadrez à categoria de esporte”.
Essa conquista do xadrez ocorreu por influência do então super ministro Mário Henrique Simonsen.
Década de 30 e 40
As atividades damísticas desenvolvidas de forma organizada, desde a vinda da corte real portuguesa ao
Brasil até o final da década de 40, ficaram praticamente restritas ao Rio de Janeiro.
Centenas de praticantes espalhavam-se pela então capital brasileira e anualmente aconteciam o
Campeonato Carioca Individual e o Campeonato Carioca por Equipes, onde participavam ativamente os
seguintes clubes: Associação dos Empregados no Comércio, Sindicato dos Empretados no Comércio, Clube
Aduaneiro, Clube de Xadrez do Rio de Janeiro, Tijuca Tênis Clube, Associação Cristã de Moços, Esporte
Clube Joalheiro, Polícia Militar do Distrito Federal, Olímpico Clube, Clube Sul América, Clube Nacional e
Clube de Xadrez Teresópolis.
Década de 50
Neste período tem início uma fase de propagação dos conhecimentos teóricos do jogo de damas.
Geraldino Izidoro é o pioneiro nesse trabalho e iniciou no rio de Janeiro, publicações de estudos do jogo
de damas nas registas Guri e Cigarra.
Geraldino Izidoro sempre foi preocupado em ensinar as técnicas do jogo de damas, sempre se
preocupando em propagar o conhecimento da estratégia e da tática da modalidade.
Década de 60
A década de 60 foi marcada por um grande crescimento damístico em todo o país, culminando com a
fundação da Confederação Brasileira de Damas em Niterói, em 23 de abril de 1967.
Em Belo Horizonte circulou por um ano a «Revista Brasileira de Damas – O Damista».
Geraldino Izidoro, Waldemar Bakumenko, Antonio Fabelo Chaves, Carlos Alberto Ferrinho e outros,
publicaram colunas semanais em dezenas dos mais importantes jornais espalhados pelo país naquele período,
como A Gazeta Esportiva, O Estado de São Paulo, Última Hora, etc…
Foi uma época de grande crescimento técnico, pois Waldemar Bakumenko introduziu a literatura da exUnião Soviética entre os damistas brasileiros, unindo a criatividade brasileira com o conhecimento técnico do
leste europeu.
Ao mesmo tempo em que a modalidade crescia, com nossos jogadores começando a atingir um nível
ideal para participar de campeonatos mundiais e torneios internacionais, a Confederação Brasileira de
Desportos iniciou um conflito com a modalidade, taxando-a de uma «simples recreação».
Com a maior autoridade esportiva do país ficando contra o desenvolvimento do jogo de damas brasileiro,
a fundação da Confederação Brasileira de Jogo de Damas passou a ser uma necessidade.
E a partir de 1967, somente passou a saber o que, realmente é o jogo de damas, aquelas pessoas que se
envolviam com as competições organizadas pela Confederação Brasileira e pelas suas filiadas estaduais.
Década de 70
Através do apoio de órgãos municipais, continuaram acontecendo em todo o país os campeonatos
estaduais e o campeonato nacional.
Esta é uma época em que o jogo de damas continua se desenvolvendo cada vez mais em função do
trabalho da Confederação Brasileira e de suas filiadas estaduais.
Em 1975, novo golpe atingiu o jogo de damas brasileiro, com a aprovação da Lei 6251, que colocava que
«esporte era toda atividade predominantemente física».
A partir desse momento se acentuou ainda mais o trabalho da Confederação Brasileira e de suas filiadas
estaduais.
Em 1972, Lélio Marcos Luzes Sarcedo e Lourival Mendes França fizeram a primeira viagem
internacional damística com a finalidade de participar do 7º Torneio Internacional de Nova Iorque (64 casas).
Lourival voltou dos Estados Unidos com o segundo lugar e o prêmio da mais bela partida. Lélio Sarcedo
ficou em 7º lugar.
Em 1975, Lélio Marcos Luzes Sarcedo faz a segunda viagem damística internacional e vai até à Holanda
participar de uma série de torneios (100 casas) e filiar o Brasil à Federação Mundial de Jogo de Damas.
Naquela oportunidade, o Brasil passou a ser o 19º país filiado à Federação Mundial.
Década de 80
Neste período o jogo de damas continuou trilhando seu desenvolvimento estritamente ligado ao trabalho
da Confederação Brasileira e suas filiadas.
Em 1981, nas cidades de São Paulo e Piracicaba, aconteceram as primeiras disputas internacionais em
terras brasileiras, que consistiu de uma série de matchs entre as seleções de damistas de 100 casas de ambos
os países.
Em 1982, o Brasil organizou o 52º Campeonato Mundial de Jogo de Damas (100 casas), na cidade de
São Paulo, oportunidade em que Jannes van der Wal, da Holanda, foi o campeão.
Em 1988, houve o reconhecimento de que o jogo de damas era um esporte.
Um ato do Conselho Nacional de Desportos, na época presidido por Manoel Tubino, reconheceu o jogo
de damas como esporte.
Mas esse ato surge já em um momento em que a conotação do que é esporte já estava tomando nova
forma. Surge em um momento em que a sociedade brasileira já estava tomando novos caminhos e a definição
do que é esporte que estava em vigor no Brasil já não fazia mais sentido – precisava ser revista e alterada.
Em 1989, Douglas Diniz participou em Galatina, Itália, do 1º Campeonato Mundial de Damas de 64
casas, ficando com a terceira colocação e conseguindo o primeiro título de Grande Mestre Internacional para
o Brasil.
Década de 90
A partir desta década, o Brasil passou a sediar inúmeros torneios internacionais.
Uma grande mudança começa a ocorrer no jogo de damas brasileiro a partir de 1992, momento em que
a Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo incluiu a modalidade nas disputas dos Jogos Abertos do
Interior «Horácio Baby Barioni».cicaba
Naquele primeiro ano, 56 municípios se organizaram e participaram dos Jogos Regionais e os 14
melhores colocados dos Jogos Regionais foram classificados para os Jogos Abertos de Presidente Prudente.
Foi o início de um novo tempo para o jogo de damas.
Os inúmeros atletas vinculados à Federação Paulista e também espalhados pelo país nas demais
Federações, passaram a organizar equipes e transformaram os Jogos Abertos na maior competição de equipes
de jogo de damas do mundo!
Em 2008 foram 160 municípios participando dos Jogos Regionais e 64 municípios estiveram presentes
nos Jogos Abertos de Piracicaba.
Século XXI
Uma nova grande mudança surgiu no jogo de damas a partir de 2006: o programa Bolsa Atleta.
Como o jogo de damas não recebe apoio governamental de nenhuma espécie, o programa Bolsa Atleta
despertou um interesse de todos os damistas espalhados pelo país.
O número de participantes nos eventos tem crescido significativamente em função da procura de elevar
o ranking ou conseguir um resultado expressivo que dê direito a pleitear uma Bolsa Atleta.
Para tornar o Bolsa Atleta viável e utilizá-lo como um grande incentivador ao desenvolvimento da
modalidade, a Confederação Brasileira criou regras para que um damista tenha direito à solicitação através do
Ranking Nacional. Foi estipulado que o damista ou a damista somente terão direito a solicitar Bolsa Atleta
Nacional através do ranking se obtiver no último dia do ano o ranking mínimo equivalente a 2.000 pontos.
RATING NACIONAL DE DAMAS.
Nesse espaço você encontra informações oficiais sobre o Rating Nacional de Jogo de Damas.
O que é rating ?
Muitos jogadores não conseguem entender exatamante o que é rating e aí eles não entendem também porque eles perdem rating e, consequentemente, caem no ranking nacional.
É comum aquele jogador que se julga forte acreditar que seu rating sempre tem que subir.
A verdade e a realidade são bem simples: rating é a constatação matemática da sua força de jogo.
E qual a única maneira de seu rating subir ?
Simples: estudando !!
Inúmeros jogadores fortes ficam tempos sem estudar e aí eles perdem rating nos eventos em que participam. Isso é automático.
Só existe uma maneira de elevar seu rating: melhorando seu jogo, melhorando seus conhecimentos.
Para calcular a variação de Rating entre jogadores usamos a seguinte fórmula:
RN = RA + K * (PO – PE)*0,5
Onde:
RN = Novo Rating
RA = Rating Anterior
K = Coeficiente de Aceleração
PO = Pontos Obtidos
PE = Pontos Esperados
O coeficiente K é um fator que variamos de acordo com alguns objetivos.
Na CBJD, como nosso rating ainda esta amadurecendo, usamos o fator K, com objetivo de acelerar o rating dos mais novos e conservar o rating dos mais experientes
Portanto usamos os seguintes fatores:
Rating >2399 ………….. K = 10
Rating 2200 a 2399 …… K = 20
Rating 2000 a 2199 …… K = 30
Rating < 2000 …………. K = 40
PE (espectativa).
Conseguimos os pontos esperados, usando a tabela abaixo, onde devemos comparar o rating do jogador com o rating médio dos seus adversários no torneio.
Se o rating do jogador for maior que o rating médio dos adversários, usamos a primeira coluna da tabela abaixo para ver a porcentagem dos pontos em disputa que é esperado que ele faça.
Se for menor, usamos a segunda coluna da tabela.
Ex.1=
Um jogador, com 2450 de rating, joga um torneio contra 7 jogadores com rating médio de 2200.
Olhando na tabela para 250 pontos acima do rating médio dos adversários, a expectativa é: 0,81
Portanto este jogador deverá nos 14 pontos disputados fazer 14*0,81, que são 11,34.
Imagine que este jogador faça 11 pontos e vença o torneio.
Vamos calcular o novo rating dele:
RN = RA +K*(PO-PE)
RN = 2450 + 10(11-11,34)0,5
RN= 2448
Obs.: Veja que apesar de ganhar o torneio ele perdeu rating !!
Ex.2=
Um jogador com 2100 pontos no rating joga um torneio em 7 rodadas e o rating dos seus adversários tem a média de 2400.
Olhando na tabela abaixo para um rating 300 pontos abaixo do rating médio dos adversários teremos a expectitiva de: 0,15
Portanto este jogador terá como PE – 14*0,15 = 2,1
Imagine que este jogador ficou na ultima colocação do torneio com 4 pontos.
RN=RA + K * (PO – PE) * 0,5
RN = 2100 + 30 * (4 – 2,1) * 0,5
RN = 2129
Obs.: Mesmo ficando em último lugar no torneio o rating dele subiu!
Envie os arquivos da sua competição para o e-mail damasresultados@gmail.com
A Confederação Brasileira de Damas, através do seu presidente Leandro Bruno Felício e seus os departamentos envolvidos, regulamenta as condições para que qualquer competição em território nacional seja reconhecido e entre para a lista de competições com rating calculado.
As competições que terão suas partidas calculadas pela equipe do Rating Nacional devem obedecer as seguintes exigências, e é de inteira responsabilidade do organizador cumprir com tais exigências:
1º – Utilizar o software Draughts Arbiter Pro para o gerenciamento da competição (será aceito as competições gerenciadas pelo Swiss Perfect até 31 de março de 2.022, impreterivelmente).
2º – Enviar os arquivos com dados completos e corretos até a terça-feira após a realização da competição, impreterivelmente.
3º – O preenchimento deve ser correto e completo, obedecendo:
A CBD instrui o organizador a realizar as seguintes providências pré evento:
1º – Baixar o rating atualizado nessa página, no sábado que antecede a competição.
2º – Utilizar o Draughts Arbiter Pro, software gratuito da FMJD, que você baixa gratuitamente no link https://www.fmjd.org/forms/da/
Parágrafo único – Após o dia 01 de abril de 2.022 não será calculado rating de competições que não utilize o DraPró para seu gerenciamento.
SOBRE A CRONOGRAMA DE ATUALIZAÇÃO
1º – A atualização do rating será divulgada semanalmente, toda sexta-feira, entre 20h00 e 22h00.
2º – A equipe de atualização de rating contabilizará as competições recebidas, impreterivelmente, até a terça-feira da referida semana.
3º – O cálculo e as demandas de correção serão realizados nas quartas e quintas-feiras.
4º – As informações inseridas são de responsabilidade do organizador do evento e para quaisquer revisões e correções necessárias o arquivo será enviado de volta ao organizador para as ações necessárias, com prazo imposto pela equipe de atualização de rating.
5º – Caso o arquivo (ou sua correção) não seja enviado dentro do prazo definido, NÃO SERÁ COMPUTADO a atualização na semana.
Parágrafo 1º – A competição pode não ser mais computada na próxima atualização semanal do rating nacional, caso haja uma sobreposição dos participantes desse evento em outras competições.
Haverá um conteúdo aqui!
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE DAMAS.
Nesse espaço você encontra informações oficiais sobre o Confederação Brasileira de Damas.
LEANDRO BRUNO FELÍCIO
PALAVRA DO PRESIDENTE
Estimados visitantes, sejam muito bem-vindos ao nosso novo site, mais um dos canais de comunicação da CBD. Estamos passando por momento de profunda reestruturação e esse novo projeto lhe dará a possibilidade de acompanhar as atividades da instituição e de se manter informado sobre as competições, poder acompanhar os resultados e a movimentação do Rating Nacional. Se você ainda não acompanha o jogo de damas, esperamos despertar seu interesse por este esporte mental. Ficaremos muito felizes com sua visita frequente ao nosso site para acompanhar todas as novidades.
Presidente: Leandro Bruno Felício (SP)
Vice-Presidente: Gilberto Abraão (MG)
Diretor Técnico: Augusto Amílcar Mariano Carvalho (PB)
Diretor Secretário: Allan Machado de Araújo (MA)
Diretor Financeiro: Celso Fernandes Moreira (SP)
Diretor de Patrimônio: Cenílio Alves Teixeira (MG)
Diretor de Publicidade: Mario Ramos Sobrinho (SP)
Membro: Paulo Cesar Rocha (PI)
Membro: Nilson Tavares de Araújo (PE)
Membro: Paulo Machado Coelho e Silva (PA)
1º Suplente: Allan Bastos Valadares (BA)
2º Suplente: Mario Marques (GO)
Confira as federações estaduais filiadas a CBD:
HAVERÁ UM CONTEÚDO AQUI.
Exigências para filiação de federações e ligas de administração esportiva em âmbito nacional:
Para renovação ou filiação no ano de 2.022:
Para renovação ou filiação a partir do ano de 2.023:
Os documentos devem ser enviados para o e-mail:
O certificado de filiação junto a CBD será emitido em no máximo 15 (quinze) dias após o recebimento das documentações e validações das mesmas.
A CBD institui a partir de 2.022 a Certificação de Reconhecimento de Clubes. A ação objetiva evidenciar os clubes que desenvolvem atividades com o jogo de damas e tenha sua documentação regularizada. O objetivo técnico dessa ação é a preparação da estrutura nacional para a promoção do Campeonato Brasileiro de Clubes.
Todo clube (entidade) que desenvolveu atividades da modalidade em 2.020 e 2.021 pode solicitar a abertura do processo de certificação de reconhecimento junto a CBD. Essa certificação tem validade pelo ano exercício, sendo renovada todo janeiro de cada ano e além de promover o reconhecimento do clube, escalonará suas ações de uma a cinco estrelas.
Destacamos que o clube tem sua filiação associadas exclusivamente a federação do seu estado e o certificado de “clube reconhecido” não imputa em nenhum direito junto a CBD, como participação em eleições ou assembleias.
Para a solicitação de reconhecimento a OSC deve enviar as seguintes documentações para o e-mail:
Observação: A certificação de reconhecimento do clube pode ser revogada a qualquer momento, desde que o clube infrinja quaisquer artigos do estatuto social da CBD ou da federação em que está filiado.
EXIGÊNCIA | 1 estrela | 2 estrelas | 3 estrelas | 4 estrelas | 5 estrelas | |
DOCUMENTOS | CNPJ | Status “ativa” | Status “ativa” | Status “ativa” | Status “ativa” | Status “ativa” |
Ata de eleição | Ata de eleição registrada | Ata de eleição registrada | Ata de eleição registrada | Ata de eleição registrada | Ata de eleição registrada | |
Estatuto | Estatuto registrado | Estatuto de acordo com as leis 9.615 e 13.019 | Estatuto de acordo com as leis 9.615 e 13.019 | Estatuto de acordo com as leis 9.615 e 13.019 | Estatuto de acordo com as leis 9.615 e 13.019 | |
ATIVIDADES | Projeto social | 01 ação social | De 02 a 05 ações sociais, vinculadas ou não | Projeto social de duração anual e sistematizada | Projeto social de duração anual e sistematizada | Projeto social de duração anual e sistematizada |
Competição por ano | 01 competição de uma final de semana | De 02 a 05 competições de final de semana, vinculadas ou não | Circuito com mais de 05 etapas | Circuito com mais de 05 etapas por mais de 03 anos | Circuito com mais de 05 etapas por mais de 03 anos | |
Projeto educacional | 01 ação educacional | De 02 a 05 ações educacionais, vinculadas ou não | Projeto educacional de duração anual e sistematizada | Projeto educacional de duração anual e sistematizada por mais de 03 anos | Projeto educacional de duração anual e sistematizada por mais de 03 anos | |
CERTIFICAÇÕES | Federal | Transparência 18 18A | ||||
Cadastro na LIE | ||||||
Cadastro na Plataforma+Brasil | ||||||
Estadual | Registro no Governo | |||||
Cadastro no LPIE | ||||||
Título de Utilidade Pública | ||||||
Cadastro no sistema de convênios estadual |
GALERIA DOS CAMPEÕES.
Nesse espaço você encontra informações oficiais sobre todos os campeões brasileiros e conquistas internacionais relevantes.
ANO | EVENTO | CAMPEÃO | LOCAL |
1967 | I | José Carlos Rabelo (ES) | São Pedro D’Aldeia (RJ) |
1968 | II | Reginaldo da Cruz (RJ) | Vitória (ES) |
1969 | III | Lourival Mendes França (SP) | São Caetano do Sul (SP) |
1970 | IV | Lourival Mendes França (SP) | Volta Redonda (RJ) |
1971 | V | Lélio Marcos Luzes Sarcedo (SP) | Americana (SP) |
1972 | VI | Douglas Diniz (DF) | Goiânia (GO) |
1974 | VII | Genaldo Gonzaga (SP) | Nova Friburgo (RJ) |
1975 | VIII | Lélio Marcos Luzes Sarcedo (SP) | São Caetano do Sul (SP) |
1977 | IX | José Alcir Menezes (CE) | São Paulo (SP) |
1979 | X | Douglas Diniz (DF) | São Paulo (SP) |
1983 | XI | Genaldo Gonzaga (RJ) | Três Pontas (MG) |
1984 | XII | Lineu Mendes Monteiro (RJ) | Salvador (BA) |
1985 | XIII | Wilson Nunes da Silva (GO) | Campinas (SP) |
1986 | XIV | Klayton Tomás dos Santos (SP) | Conceição das Alagoas (MG) |
1987 | XV | Miguel Cavalcante da Silva (RJ) | Caxambu (MG) |
1988 | XVI | Jorge José de Carvalho Salomão (MG) | Águas de Lindóia (SP) |
1989 | XVII | Jorge José de Carvalho Salomão (MG) | Paulínia (SP) |
1990 | XVIII | Genaldo Gonzaga (RJ) | Caxambu (MG) |
1991 | XIX | Lourival Mendes França (SP) | Governador Valadares (MG) |
1992 | XX | Ciro Gonçalves Barreto (BA) | São José dos Campos (SP) |
1993 | XXI | José Carlos Alves (RJ) | Lourenço (MG) |
1994 | XXII | João de Deus Oliveira (SP) | Águas de Lindóia (SP) |
1995 | XXIII | Ciro Gonçalves Barreto (BA) | Águas de Lindóia (SP) |
1996 | XXIV | Ciro Gonçalves Barreto (BA) | Vitória (ES) |
1997 | XXV | Augusto Amilcar Mariano (PE) | São Caetano de Sul (SP) |
1998 | XXVI | Oziel Souza de Carvalho (SP) | Piracicaba (SP) |
1999 | XXVII | Augusto Amilcar Mariano (PE) | São Caetano de Sul (SP) |
2000 | XXVIII | Alcebíades Gonzaga Souza Neto (SP) | São Caetano do Sul (SP) |
2001 | XXIX | Augusto Amilcar Mariano (PE) | São Caetano do Sul (SP) |
2002 | XXX | Augusto Amilcar Mariano (PE) | São Paulo (SP) |
2003 | XXXI | Francisco Jovino da Cunha Leite (CE) | São Caetano do Sul (SP) |
2004 | XXXII | Augusto Amilcar Mariano (PE) | São Caetano do Sul (SP) |
2005 | XXXIII | Augusto Amilcar Mariano (PE) | São Caetano do Sul (SP) |
2006 | XXXIV | Augusto Amilcar Mariano (PE) | São Paulo (SP) |
2007 | XXXV | Nadin Yehia Naufal (SP) | Águas de Lindóia (SP) |
2008 | XXXVI | José Cristóvão Santos Santoro (BA) | Ceilândia (DF) |
2009 | XXXVII | Francisco Marcelo Araújo Oliveira (CE) | Ceilândia (DF) |
2010 | XXXVIII | Marcelo Ciro Martins (SP) | Ribeirão Preto (SP) |
2011 | XXXIX | Gregório Emanuel Jadão Alcântara (PI) | Campinas (SP) |
2013 | XL | Augusto Amilcar Mariano (PE) | Salvador (BA) |
2014 | XLI | Vinícius Damir Pereira Silva (RJ) | Aracaju (SE) |
2015 | XLII | Lucas Oliveira Massola (SP) | São Sebastião (SP) |
2017 2019 | XLIII XLIV | Luciano Santos Santoro (BA) Allan Igor Moreno Silva (MA) | Fortaleza (CE) Maceió (AL) |
ANO | EVENTO | CAMPEÃO | LOCAL |
1971 | I | Júlio M. Mindello (RJ) e Humberto Olivarbo (SP) | Americana (SP) |
1975 | II | Lélio Marcos Luzes Sarcedo (SP) | Caxias do Sul (RS) |
1976 | III | Lélio Marcos Luzes Sarcedo (SP) | São Caetano do Sul (SP) |
1977 | IV | Genaldo Gonzaga da Silva (SP) | Piracicaba (SP) |
1979 | V | Lélio Marcos Luzes Sarcedo (SP) | São Paulo (SP) |
1981 | VI | José Maria Silva Filho (MA) | São Luís (MA) |
1983 | VII | José Maria Silva Filho (MA) | Americana (SP) |
1984 | VIII | José Maria Silva Filho (MA) | Ituiutaba (MG) |
1985 | IX | José Maria Silva Filho (MA) | Porto Alegre (RS) |
1986 | X | José Maria Silva Filho (MA) | Goiânia (GO) |
1987 | XI | José Leandro Teixeira Borba (DF) | Ituiutaba (MG) |
1988 | XII | José Maria Silva Filho (MA) | Goiânia (GO) |
1996 | XIII | Antonio Conrado Ruffing (SP) | São Caetano do Sul (SP) |
1997 | XIV | José Maria Silva Filho (MA) | São Caetano do Sul (SP) |
2004 | XV | Francisco Marcelo Araújo Oliveira (CE) | (MA) |
2006 | XVI | José Maria Silva Filho (MA) | (MA) |
2008 | XVII | José Maria Silva Filho (MA) | (SP) |
2015 | XVIII | Allan Igor Moreno Silva (MA) | (SP) |
2017 | XIX | Humberto Bifolco (SP) | (SP) |
ANO | EVENTO | CAMPEÃ | LOCAL |
2005 | I | Priscila Leal Silva (SP) | Barra Bonita (SP) |
2006 | II | Priscila Leal Silva (SP) e Francisca “Bibi” (CE) | São Paulo (SP) |
2007 | III | Ana Paula Araújo Brito (SP) | Águas de Lindóia (SP) |
2008 | IV | Ana Paula Araújo Brito (SP) | São Caetano do Sul (SP) |
2009 | V | Ana Paula Araújo Brito (SP) | Jaú (SP) |
2010 | VI | Ana Paula Araújo Brito (SP) | Ribeirão Preto (SP) |
Haverá um conteúdo aqui!
DOCUMENTOS E LEGALIZAÇÕES.
Nesse espaço você encontra modelos de documentos e toda a legislação vigente sobre o desporto e entidades.
Haverá um conteúdo aqui!
LEGISLAÇÃO NACIONAL BASE
Toda a estrutura das entidades (legalmente denominadas como Organização da Sociedade Civil, ou OSC) é regida pela lei federal 13.019. Independente qual área a OSC promove ações, sua lei reguladora é essa lei.
Confira o link da lei na íntegra: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13019.htm
Já a legislação esportiva é regida em grande parte pela Lei Pelé que regulamenta e estruturação e o sistema nacional do desporto.
Os clubes são denominados organização de “prática esportiva” e as federações e ligas são organizações de “administração esportiva”.
Confira a Lei Pelé na íntegra: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9615consol.htm
TRANSPARÊNCIA
A Secretaria Especial do Esporte (antigo Ministério do Esporte) publicou a portaria 115/18 que regulamenta os artigos da transparência da Lei Pelé. Na maioria dos projetos é necessária essa certificação para se ter condições de recebimento de dinheiro público federal.
Confira tudo sobre a certificação 18 18A no link: https://www.gov.br/cidadania/pt-br/servicos/editais
RECEBIMENTO DE RECURSOS NOS ESTADOS
Alguns estados brasileiros regulamentam seus relacionamentos com as OSC’s através de leis e decretos. O Estado de São Paulo exige que a OSC seja cadastrada e certificada pelo Estado para quaisquer tipo de parceria e recebimento de recursos estaduais.
Caso seu estado possua exigência legal de certificação nos envie o link para divulgação.
Se sua OSC é paulista confira tudo o necessário no link: http://www.cadastrodeentidades.sp.gov.br/(S(sqxmoa55rjuulqumfqpjnzre))/CertificadoPublico.aspx
INCENTIVO AO ESPORTE
As esferas governamentais promovem o esporte a mais de uma década com uma ferramenta de democratização na disponibilização de recursos públicos. Se trata das leis de incentivo ao esporte.
Tanto o governo federal quanto alguns estados, possui tais leis que auxiliam na promoção de projetos sociais. Confira abaixo os links de algumas leis de incentivos.
Caso seu estado ou seu município possua essa lei nos informe para ser inserido nesse espaço.
Governo federal: https://www.gov.br/cidadania/pt-br/acoes-e-programas/lei-de-incentivo-ao-esporte
Estado de São Paulo: http://www.lpie.sp.gov.br/
Estado do Ceará: https://www.esporte.ce.gov.br/lei-de-incentivo-ao-esporte-estadual/
Estado do Rio Grade do Sul: https://www.proesporte.rs.gov.br/
Estado de Minas Gerais: http://incentivo.esportes.mg.gov.br/
Estado do Paraná: https://www.esporte.pr.gov.br/Pagina/Proesporte-Lei-de-Incentivo-home#:~:text=O%20Programa%20Estadual%20de%20Fomento,e%20Turismo%20do%20Paran%C3%A1%20%2D%20SEET.
Estado do Rio de Janeiro: http://www.feerj.com.br/arquivos/lei_de_incentivo_para_download_atualizada.pdf